NEM TODOS NOS TORNAREMOS HOMENS - Por Rafael Amorim

De atendente de telemarketing a garçom e vendedor de loja, Rafael Amorim cria de Santíssimo encontrou na arte e na poesia um jeito de transformar a Zona Oeste em seu principal material de trabalho. Demorou até se entender como artista, tendo trabalhado como educador museal em instituições como a Cidade das Artes, o Centro Cultural da Caixa e Oi Futuro. Sempre quis trabalhar com literatura, mas, em 2014, mudou os planos e ingressou na Escola de Belas Artes da UFRJ, onde se formou e iniciou sua prática artística. Desde então vem se profissionalizando no meio, fazendo residências artísticas, expondo em diferentes instituições nacionais, publicando livros e textos e hoje, aos 32 anos, se vê interessado pela relação das artes visuais com a poesia: seu livro mais recente, “santíssimo” (Ed. Urutau) é um conjunto de poemas sobre relações afetivas entre homens.